sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

A Leitura da Palma da Mão

Porquê “Ler a Mão”?
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Ler na mão os símbolos nela registados é um acto ao mesmo tempo simultaneamente fascinante mas também temível!
O que poderá significar o acto de levantar a mão do presidente Norte Americano George Bush, quando presta juramento no seu acto de posse? O porquê de uma tal afirmação deve-se simplesmente à ignorância daqueles que sempre quiseram reprimir com a força bruta e não da razão, aquilo que não compreendem e não querem entender pelo lado mais simples apenas porque uma tal atitude contraria o seu modo de estar e de ter todo o poder de dispor da sua razão como muito bem entender!
No entanto, o gesto simbólico de levantar a palma da mão, (como se pode observar na atitude do Presidente George Bush na foto anexa), para prestar juramento, quando um politico toma posse do seu cargo e jura pela sua honra, cumprir o cargo para que foi eleito e defender a constituição do seu país, ou então duma cena passada num tribunal, que observamos normalmente quando vimos um qualquer filme ou série de televisão, realizado por um produtor americano, é o melhor exemplo de como o politico e a testemunha simbolicamente se apresentam perante a justiça para poderem afirmar que não têm nada a esconder e juram que vão somente dizer e cumprir com verdade. Assim, o mostrarmos o interior das nossas mãos num acto tão solene, significa simbolicamente por à prova a pureza das nossas intenções! Tal atitude significa, não ter nada para esconder, não ter segundas intenções do cargo que vai exercer, não ter nada contra quem se vai testemunhar, não ter nada a temer das consequências do que vai dizer ao jurar dizer a verdade, só a verdade, toda a verdade e nada mais a não ser a verdade!
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José Ferreira Bomtempo
Caldas de Vizela
Janeiro de 2007
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

FERNANDO PESSOA

O ESOTERISMO COMO IDEAL NÃO ATINGIDO
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Fernando Pessoa, o grande poeta da Mensagem, apresenta na sua Carta Astral um perfil interessante:
Inquieto e insatisfeito, sempre à procura de algo (motivação dinâmica - linear) mentalmente rebelde e depressivo - Mercúrio em quadratura a Úrano-Marte. mas sem dúvida um criativo invulgar atraído pela morte-renovação (Casa 8) e pelo isolamento como forma de preservar o seu mundo-próprio, o seu castelo, a sua cela-espaço como que de um monge-eremita se tratasse. Influenciado pela figura arquetípica da mãe em todo o seu simbolismo, sente-se, no entanto, desestruturado pela falta do pai (Sol sem aspectos). Todos os seus heterónimos são, conscientemente ou não, a sua forma própria de afirmação e a sua incessante procura do utópico, da diferença. Gémeos, signo sob o qual nasceu, é regido por Mercúrio, planeta associado às diversas formas de comunicação. Nele estão o Sol, Vénus, Neptuno e Plutão. Mercúrio, esse está em Caranguejo, signo de água, forma do sentimento, da emoção e do sonho. Comunica-se como tal e deixa que emoções, sentimentos, sonhos e desejos fluam através da mente receptiva que possui e ganhem forma através de Úrano, planeta espiritual e criativo, associado ao vanguardismo e ao incomum. Entre os dois - Mercúrio e Úrano -, forma-se uma quadratura, aspecto símbolo de energia dinâmica, activa, mas também tensa e de fricção. Daqui surgem as suas múltiplas personagens e tudo o que o tornou invulgar na sua época e hoje fonte de inspiração de gerações que sucessivamente se deixaram «prender» pela sua sã loucura, pela sua Mensagem profética, sempre à espera de um D. Sebastião e apanágio do restabelecimento do Quinto Império. Enigmático na sua época, fonte de sedução e de inspiração hoje, sempre actual pela sua lusovisão. Gémeos é o signo da dualidade, do confronto de Ama com a personalidade, segundo a expressão esotérica. Na mitologia antiga, Mercúrio é chamado de «mensageiro alado dos deuses», aquele «que leva e traz as mensagens entre os deuses e Humanidade com a velocidade da luz».No homem, Mercúrio traz a relação entre os dois pólos da personalidade, Deus e animal, para um estágio mais agudo e, mais tarde, funde a Alma com a personalidade. O regente esotérico de Gémeos é Vénus, que com a sua qualidade unificadora desfaz a dualidade, transformando-a em «síntese fluída». A fusão dos pares de opostos ocorre na consciência, através do amor que tudo abraça. Escorpião é o seu signo Ascendente e é regido por Marte, esotérica e exotericamente. A força sexual é transformada em força de vontade criativa. Marte como regente duplo põe em movimento toda a natureza mais baixa, fazendo da vida uma eterna provação, uma constante batalha entre forças superiores e inferiores, a permanente exigência psicológica e espiritual do morrer e do renascer. Signo de transformação interna, da transmutação, em Escorpião o «Eu menor», antes constituído com dedicação e amor, deve ser destruído para que possa ser desenvolvida uma nova estrutura, reveladora do verdadeiro Ser. A transformação é um processo difícil, porém necessário, através do «solo em chamas»; através do processo de purificação e sublimação que elimina as energias e as amarras indesejáveis, garante-se a continuidade da evolução, conduzindo à completa libertação, através do renascimento do verdadeiro Ser. A transformação eleva o Homem à vitória sobre a natureza instintiva. Ele torna-se um «discípulo triunfante», como Hércules, o Deus Sol, que, em Escorpião, obteve a vitória gigantesca sobre Hidra, a serpente de nove cabeças.
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Carlos de Oliveira (Astrólogo)
Páginas 20 a 22 do livro,
SIMBÓLICA, 125 Anos do Ateneu Comercial do Porto.
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